O papel da estratégia em modelos replicáveis

O crescimento traz a complexidade e a complexidade é a exterminadora silenciosa do crescimento. Esse paradoxo nos é apresentado no livro O Poder dos Modelos Replicáveis de Chris Zook, trazendo a visão de que, muitas vezes, o crescimento do negócio é confundido com a burocratização da empresa. A complexidade avança sobre as empresas e confunde o aprendizado, retarda as reações e drena energia organizacional e gerencial.

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Estratégias eficazes andam junto com organizações eficazes

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Através do exemplo das formigas, que possuem alta capacidade de adaptação e sobrevivência e se estruturam por meio de rotinas simples e claras, o autor apresenta o estudo com mais de 200 empresas sobre os três pilares que configuram um modelo replicável.

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Há 3 pilares para o crescimento replicável.

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Core bem diferenciado: a diferenciação é a base da vantagem competitiva e através de clareza e concordância quanto à singularidade da empresa, bem como visão do potencial de crescimento, é possível alavancar o resultado da empresa. Um exemplo de core forte e diferenciado é o da empresa LEGO, que tendo competidores de baixo custo, precisou se reinventar como marca e investir em parques temáticos, digitalização e experiência do cliente.

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Regras não negociáveis claras: trata-se da adoção de princípios e valores centrais comum capazes de orientar o comportamento das pessoas que trabalham na empresa. Assim, são criados os comportamentos auto organizados, que podem ser exemplificados pelos cardumes de peixes em oceanos, capazes de mudar de direção em um piscar de olhos sem perder a configuração estrutural. Um bom exemplo de organização com regras não negociáveis claras é a Toyota, que tem a premissa de acertar a qualidade dos produtos desde o início, evitando resolver problemas posteriores. Assim, todas as definições do processo são pautadas em identificar e corrigir problemas o mais cedo possível, garantindo à marca o sinônimo de qualidade.

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Aprendizado em loop fechado: a flexibilidade é muito importante atualmente, já que as empresas recebem constantemente informações e insumos do mercado para aprimoramento de seus produtos e serviços. O método OODA (observar, orientar-se, decidir e agir) exemplifica como as empresas vêm se comportando. Um bom exemplo é a empresa IKEA, que conseguiu inovar em materiais e fixadores para reduzir o custo de produção de suas estantes em 76% desde seu lançamento em 1979.

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Cada vez mais é essencial a integração entre as competências da empresa, seu comportamento como grupo e sua capacidade de adaptação. Com o alinhamento, é possível convergir em uma estratégia de crescimento que maximize os ganhos da empresa e tornar o negócio lucrativo a longo prazo.

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Texto escrito por Fernanda Barth – Analista de Negócios, adaptado do livro O Poder dos Modelos Replicáveis.

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